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Bendito aquele que semeia livro e faz o povo pensar ( Castro Alves)
Se esperamos o momento em que tudo, absolutamente tudo, esteja pronto, nunca comecaremos nada ( Ivan turgueniev )
A minha única restrição aos cigarros é a de que eles já não vêm acesos. (Fran Lebowitz)
Vocês estão indo para algum lugar ou apenas indo? (jack Kerouac)
Sao as suas decisoes, e nao as suas condicoes, que determinan seu destino (tom Robbins)
Crie uma reputação imbatível e defenda-a com a sua vida. (Livro 48 leis do poder )
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Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então" — Alice no País das maravilhas, Lewis Carroll.
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O FANTASMA E A CANÇÃO
Orgulho! desce os olhos dos céus
sobre ti mesmo, e vê como os nomes
mais poderosos vão-se refugiar numa
canção.
BYRON.
- Quem bate? - "A noite é sombria!"
- Quem bate? - "É rijo o tufão!...
Não ouvis? a ventania
Ladra à lua como um cão.
" - Quem bate? - "O nome qu'importa?
Chamo-me dor... abre a porta!
Chamo-me frio... abre o lar!
Dá-me pão... chamo-me fome!
Necessidade é o meu nome!"
- Mendigo! podes passar!
"Mulher, se eu falar, prometes
A porta abrir-me?" - Talvez.
- "Olha... Nas cãs deste velho
Verás fanados lauréis
Há no meu crânio enrugado
O fundo sulco traçado
Pela c'roa imperial.
Foragido, errante espectro,
Meu cajado - já foi cetro!
Meus trapos - manto real!"
- Senhor, minha casa é pobre...
Ide bater a um solar!
- "De lá venho... O Rei-fantasma
Baniram do próprio lar.
Nas largas escadarias,
Nas vetustas galerias,
Os pajens e as cortesãs
Cantavam!... Reinava a orgia!...
Festa! Festa! E ninguém via
O Rei coberto de cãs!"
- Fantasma! Aos grandes, que tombam,
É palácio o mausoléu!
- "Silêncio! De longe eu venho...
Também meu túm'lo morreu.
O século - traça que medra
Nos livros feitos de pedra -
Rói o mármore, cruel.
O tempo - Átila terrível
Quebra co'a pata invisível
Sarcófago e capitel.
"Desgraça então para o espectro,
Quer seja Homero ou Solon,
Se, medindo a treva imensa
Vai bater ao Panteon...
O motim - Nero profano -
No ventre da cova insano
Mergulha os dedos cruéis.
Da guerra nos paroxismos
Se abismam mesmo os abismos
E o morto morre outra vez!
'Então, nas sombras infindas,
S'esbarram em confusão
Os fantasmas sem abrigo
Nem no espaço, nem no chão...
As almas angustiadas,
Como águias desaninhadas,
Gemendo voam no ar.
E enchem de vagos lamentos
As vagas negras dos ventos,
Os ventos do negro mar!
"Bati a todas as portas
Nem uma só me acolheu!...
- "Entra! - : Uma voz argentina
Dentro do lar respondeu.
- "Entra, pois! Sombra exilada,
Entra! O verso - é uma pousada
Aos reis que perdidos vão.
A estrofe - é a púrpura extrema,
Último trono - é o poema!
Último asilo - a Canção!..."
Bahia, 13 de dezembro de 1869
(Espumas flutuantes)
Neste poema, o fantasma de um rei, que representa as grandes figuras do passado, bate à porta de uma casa, buscando acolhimento após a morte e a perda de seu poder. Ao longo do texto, o fantasma reflete sobre o esquecimento que os grandes têm que enfrentar após sua morte. A canção, no entanto, é apresentada como um último refúgio para esses espíritos. Essa ideia é simbolizada pela figura argentina que oferece abrigo ao fantasma, sugerindo que o que é lembrado e celebrado nas artes transcende a morte.
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