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Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.
Não desejei senão estar ao sol ou à chuva —
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando estava chovendo (E nunca a outra cousa),
Sentir calor e frio e vento,
E não ir mais longe.
Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela única grande razão —
Porque não tinha que ser.
O poema "Se eu morrer muito novo" de Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa, é uma reflexão sobre a vida e a morte, marcadas pela simplicidade e aceitação do destino. O poema exprime a ideia de que, mesmo que o autor não veja seus versos impressos e não tenha uma vida longa, a beleza da vida reside no presente e na conexão com a natureza, independentemente da realização de metas mundanas.
Alberto Caeiro
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